terça-feira, 9 de agosto de 2011

A ESTAÇÃO E O PELICA

óleo sobre painel medind0 2,0 x 0,80 metros feito por encomenda do escritor e crítico João Roberto Figueiredo (Pelica), retrata a estação de Mairinque tombada como patrimônio histórico nacional com retrato literato.




"O homem moderno se acostumou com a vida, com a morte do mendigo, com a agonia dos famintos, com a rotina limitrofe e convencional que leva.


O artista, compositor e músico Rômulo mostra, através de suas pinturas de guitarra que movimentar é preciso, incitando a necessidade da ação frente à passividade do nosso tempo. Multimídia, professor, pescador, estudante, empresário, Rômulo compositor moderno, heavy metal sertanejo, traz na representatividade dos seus instrumentos, uma reflexão sobre as coisas simples, onde o isolamento do homem é atualmente de ordem eletrônica. No desafio de inventar e montar quebra cabeças, o artista Rômulo movimenta decibéis na tentativa de não deixar sucumbir o cenário da vanguarda na cidade.


Rebelde, busca na guitarra a contracultura que ela representa, como que denunciando a necessidade de subverter-se o processo de empobrecimento que a cultura local vem sofrendo.


Elétrico, discreto na vida, porém plugado no movimento das Artes, o artista Rômulo, com suas guitarras, subverte o padrão da nossa cultura mostrando, na prática, que o engajamento dos artistas continua sendo o modo mais concreto de lançar no ventilador inerte de uma comunidade anestesiada, um movimento de rebeldia contra esse marasmo intelectual com que a sociedade moderna convive."


JOÃO ROBERTO PINTO FIGUEIREDO - PELICA (Crítico, Escritor e Responsável pelo processo de Tombamento da Estação Ferroviária de Mairinque)

Nenhum comentário:

Postar um comentário